A Congregação Cristã no Brasil (CCB) emitiu uma circular nesta semana reforçando a proibição de transmissões ao vivo, gravações de áudio e vídeo, ou qualquer publicação de conteúdos relacionados aos seus cultos e atividades religiosas. A medida, embora já prevista em orientações anteriores, ganhou destaque após recentes polêmicas envolvendo a participação de jovens membros em conteúdos publicados nas redes sociais.
Jovens da CCB no Rancho do Carlinhos Maia
Entre os motivos que reacenderam o debate, está a aparição de jovens da denominação, conhecidos como “Locutores da CCB”, em vídeos que circularam amplamente na internet. Com sua peculiar “voz de locutor” e o característico movimento de “jump” durante os cultos, os jovens ganharam popularidade nas redes. No entanto, a polêmica se intensificou quando eles foram vistos em um evento no Rancho do influencer Carlinhos Maia, o que dividiu opiniões entre os fiéis.
Enquanto alguns internautas defendem que os jovens têm o direito de se divertir, outros questionaram se a exposição estaria alinhada aos valores tradicionais da igreja.
Comunicado Oficial
A circular, assinada pelo Conselho dos Anciães Mais Antigos da CCB, reforça a orientação de que qualquer gravação ou publicação relacionada aos cultos deve ser evitada. O documento também lembra que as únicas transmissões oficiais são realizadas pela sede da igreja, localizada no Brás, em São Paulo, e seguem horários fixos: domingos às 10h e quartas-feiras às 15h.
No trecho divulgado, a circular enfatiza:
“Lembramos a necessidade de nos abstermos da publicação de vídeos e/ou áudios da pregação da Palavra, execução dos Hinos de Louvores e Súplicas a Deus, bem como de conselhos e testemunhos.”
Preservação da Doutrina
A medida busca preservar a mensagem da doutrina e evitar que interpretações equivocadas ou conteúdos descontextualizados ganhem espaço, especialmente em plataformas digitais. A igreja reforça que a proibição vale para todo o território nacional e pede aos membros que respeitem as orientações para evitar polêmicas e proteger os valores tradicionais da congregação.