Uma nova polêmica surgiu no meio evangélico após Ed René Kivitz, pastor da Igreja Batista de Água Branca (IBAB), e que foi expulso da Ordem dos Pastores Batistas Brasileiros (OPBB), pregar novamente algo contra a ortodoxia bíblica. A controvérsia foi desencadeada por uma pregação feita no dia 13 de outubro, na qual Kivitz se referiu a Deus como “deus mãe” e usou expressões como “colo de Deus, do deus mãe” para descrever um lugar de acolhimento. Além disso, o pastor sugeriu uma quarta identidade na Trindade, ao se referir a Deus como “deus peito amamentando”. Essas declarações causaram indignação e críticas severas de líderes evangélicos conservadores do país.
Entre os principais críticos, o teólogo Yago Martins publicou um vídeo em que condena fortemente a fala de Kivitz. Martins afirmou que o pastor está “subserviente a um movimento político contemporâneo” e que, ao tentar agradar “massas contemporâneas”, ele estaria distorcendo as Escrituras. “O que Kivitz está fazendo é pegar a escritura e torná-la subserviente a um movimento político para agradar massas contemporâneas”, disse o teólogo. Ele ainda sugeriu que Kivitz, que já teria se apresentado como mais conservador em outros momentos, agora se sente livre para adotar uma postura mais abertamente liberal.
Martins prosseguiu em suas críticas, apontando que Kivitz teria se tornado cada vez mais “de esquerda” e “liberal” em suas pregações. Ele afirmou que o pastor, agora com uma base de seguidores grande e diversa, não precisa mais agradar o público conservador e tem distorcido o Evangelho para atender às expectativas de sua audiência. “Agora o Kivitz já tem um público grande o bastante, de gente descrente, pseudo cristãos ou cristãos culturais, ou de pessoas que seguem um tipo de cristianismo mais liberal”, disse Martins.
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