Sandro R. Baggio, pastor e professor de Teologia, compartilhou suas reflexões sobre a plantação de igrejas. Com base em sua vasta experiência como líder religioso e educador, Baggio destacou a necessidade de estabelecer novas igrejas saudáveis, mas alertou sobre os motivos equivocados que muitas vezes impulsionam esse empreendimento.
Em sua observação, Baggio enfatizou cinco motivos pelos quais a criação de novas igrejas é fundamental para a sustentabilidade da fé cristã em diferentes contextos socioculturais. No entanto, ele também abordou uma lista elaborada por Ed Stetzer, identificando os motivos errados que algumas pessoas têm ao decidir plantar uma igreja.
Entre os motivos incorretos destacados por Baggio estão a busca por prestígio pessoal, a frustração com oportunidades limitadas em igrejas estabelecidas e a simples necessidade de provar algo a si mesmo. Ele ressaltou que a plantação de igrejas deve ser motivada pela genuína preocupação com o crescimento espiritual e o bem-estar das comunidades locais, em vez de aspirações egoístas ou egocêntricas.
Além disso, Baggio compartilhou dados alarmantes sobre a taxa de fechamento de novas igrejas nos primeiros anos de existência, destacando a importância de abordar os desafios e calcular o custo envolvido antes de iniciar esse empreendimento. Ele citou Tom Bennardo, que apontou que entre metade e dois terços das novas igrejas fecham as portas na primeira década de existência.
Novas igrejas são uma necessidade real, mas é preciso que sejam iniciadas sem divisões, de maneira legítima, preferencialmente como filhas de igrejas saudáveis.
Confira:
Novas igrejas: plantar sim, mas pelos motivos certos
Começo minhas aulas sobre a plantação de igrejas apresentando cinco motivos pelos quais novas igrejas saudáveis são essenciais para a perenidade da fé cristã numa cidade, estado ou país. Sempre recebo bons comentários por parte dos alunos, muitos dos quais têm dúvidas sinceras sobre a necessidade de se plantar novas igrejas em locais onde, em sua opinião, já há igrejas em demasia. Então concluo com a lista abaixo, proposta por Ed Stetzer, sobre os motivos errados para se plantar igrejas:
1. Um forte desejo de pregar, mas ninguém lhe dá oportunidade;
2. Frustração com o lugar onde está, porque não pode fazer o que deseja;
3. Não consegue um convite para pastorear uma igreja consolidada;
4. Quer provar alguma coisa;
5. Precisa de experiência – e a plantação parece uma boa oportunidade para praticar suas habilidades ministeriais;
6. Sonha com um grande ministério que lhe dê reputação ou infle seu ego.
Plantar igrejas de maneira correta e pelos motivos certos não é fácil e, portanto, é preciso calcular o preço antes de se lançar à tarefa. Segundo Tom Bennardo, “entre metade e dois terços de novas igrejas fecham as portas na primeira década de existência”. Ele lembra que “mais plantações de igrejas fecham nos primeiros cinco anos do que aparecem nos relatórios das redes de plantação ou denominações.”
Ou seja, novas igrejas são uma necessidade real, mas é preciso que sejam iniciadas sem divisões, de maneira legítima, preferencialmente como filhas de igrejas saudáveis.