A morte trágica de Jessica Canedo, de 22 anos, gerou comoção e indignação não apenas pela perda da jovem, mas também pela relação direta com a proliferação de páginas de fofocas no meio secular e no meio evangélico. A vítima faleceu após a disseminação de notícias falsas de um suposto affair com o humorista Whindersson Nunes, compartilhadas por perfis de notícias sobre celebridades, incluindo a página “Choquei”, administrada pelo fotógrafo Raphael Sousa.
O caso levou líderes evangélicos a se pronunciarem contra o crescimento dessas páginas de fofoca no meio gospel. Diversos pastores expressaram repúdio e preocupação com a disseminação de boatos e notícias falsas. Alguns líderes destacaram que tais práticas não condizem com os princípios bíblicos.
O pastor e escritor Walmir Nascimento afirmou: “Não existe fofoca gospel, só se for no inferno! Fofoca nenhuma se adequa àquilo que a Bíblia diz.” Ele ressaltou a incompatibilidade entre a fofoca e os ensinamentos cristãos.
Já o pastor Renato Vargens criticou as páginas de fofoca gospel, comparando-as a atrativos para crentes carnais. “Páginas de fofoca atraem ímpios e pecadores. Os que seguem essas páginas assemelham-se a urubus ávidos por carniça”, escreveu Vargens em suas redes sociais.
O pastor Elizeu Rodrigues foi ainda mais enfático ao afirmar: “Sites de fofocas matam”, referindo-se diretamente à trágica consequência do compartilhamento irresponsável de informações falsas no caso de Jessica Canedo.
Outros cantores e pastores também se manifestaram repudiando a ação que culminou na morte da jovem Jessica, enquanto alertavam sobre os perigos do crescimento desse nicho no meio evangélico.
Confira o posicionamento na íntegra dos pastores:
https://www.instagram.com/p/C1S3YPXOtyZ/
https://www.instagram.com/p/C1NOVCkJv7x/
https://www.instagram.com/p/C1NRQbQuWJh/