Sem avanço nas negociações da Campanha Salarial deste ano, o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO) realiza assembleia geral nesta quinta-feira, 1º, que vai deliberar sobre a greve da categoria. A greve está prevista para iniciar na próxima terça-feira, 6, em todo Brasil. Neste ano os bancários reivindicam reajuste salarial de 14,78%, que representa o INPC projetado de 9,31% mais 5% de aumento real.
Na última segunda-feira, 29, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou contraproposta de 6,5% de reajuste salarial, abono de R$ 3 mil. Participação nos Lucros e Resultados calculada nos moldes do último Acordo Coletivo de Trabalho (CLT) assinado em 2015.
Ainda na assembleia, será deliberado sobre a proposta apresentada pela Fenaban. A assembleia acontece às 18h na sede do Sindicato em Palmas, localizado na quadra 104 Norte, Rua NE 1,1 Nº 40, Plano Diretor Norte.
Ontem, 31, o Sintec-TO iniciou a entrega dos kits greves para todo o Estado. Neste ano o kit greve é composto por camisetas, cartazes e faixas. Para o presidente Crispim Batista Filho, os banqueiros mais uma vez não atendem as reivindicações da categoria.
“É lamentável a maneira que os donos dos bancos nos tratam. Infelizmente tudo indica que estamos caminhando para mais greve porque nossas reinvindicações não foram atendidas, ficaram bem abaixo do esperado. Lutamos por salários dignos, segurança, saúde, redução de filas entre outros”, destaca Crispim.
Entrega das pautas
No último dia 9, dirigentes sindicais integrantes da Comissão Bancária Nacional de Negociações (CBNN/Contec) entregaram à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil a minuta nacional de reivindicações dos bancários da rede privada e as específicas dos bancos públicos. E no dia 18, foi entregue a pauta do Banco da Amazônia.
Outras reivindicações
Os bancários ainda reivindicam auxílio alimentação, participação nos Lucros ou Resultados (PLR) equivalente a 15% do lucro líquido do exercício de 2016, mais saúde e segurança, combate ao assédio moral, isonomia nos bancos públicos dentre outras.