O setor técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que analisa as contas da campanha da presidente Dilma Rousseff dentro das ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer, identificou suspeitas em relação a três empresas prestadoras de serviço na eleição de 2014.
Os documentos, com 220 páginas, foram entregues pelos peritos à ministra Maria Thereza de Assis Moura, corregedora do TSE. O prazo para envio da perícia se encerrava nesta segunda (22).
Ela juntou o laudo técnIco às ações e também marcou as datas de depoimentos de delatores e autorizou que sejam ouvidos dirigentes da Andrade Gutierrez, delatores da Lava Jato, além de outros colaboradores, como Augusto Mendonça, Pedro Barusco, Eduardo Leite, Ricardo Pessoa, Júlio Camargo e Zwi Skornicki.
Para os técnicos, as empresas Red Seg, VTPB e Focal não apresentaram documentos suficientes para comprovar que prestaram serviços no valor pago pela campanha.
Eles também descartaram que a gráfica Atitude, investigada por lavagem de dinheiro na Lava Jato, tenha prestado serviços à campanha de Dilma, como suspeitava o PSDB – não houve declaração oficial da gráfica como fornecedora.
À GlobNews, a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que só vai se manifestar depois de ter acesso ao laudo dos técnicos do TSE.
Os defensores da VTPB disseram à GloboNews que a empresa prestou efetivamente os serviços não só com relação à arte e à editoração e aos cards.
Segundo os advogados da empresa, foi apresentada ao TSE amostras do material produzido, as notas fiscais, além de informações das transportadoras e da máquina que imprimiu o material gráfico. Na avaliação da defesa, é dificil compreender de onde foi retirada a conclusão do laudo já que tanto a Secretaria Estadual da Fazenda quanto a Procuradoria Geral Eleitoral concluíram que houve a prestação de serviço e que nenhuma irregularidade cometida. Com informações G1