Toda música gospel é bem-vinda em um culto? Não, foi a resposta do pastor Tiago Rosas.
Rosas, autor do livro “Biblifique-se“, abordou uma questão vital: a natureza do louvor na igreja. Em um ensaio recente, Rosas discutiu a distinção crucial entre o verdadeiro “Louvor Congregacional”, que é apropriado para toda a congregação oferecer adoração a Deus e se encorajar mutuamente na fé, e a “Música Gospel de Auto-Homenagem”, que, segundo ele, é mais uma forma de exaltação ao ego do que a Deus.
No seu texto, Rosas criticou letras que focam na autogratificação, citando exemplos como “Só quem tem raiz suporta o que eu suportei”, que, em sua opinião, glorifica o cantor em vez de Deus. Ele argumenta que tal música pode animar durante atividades cotidianas, mas não serve aos propósitos do culto congregacional.
“O louvor verdadeiro é cantar a beleza do Criador”, escreveu Rosas, citando C. S. Lewis. Ele também enfatizou que um crente maduro encontra alegria em louvar a Jesus, enquanto um crente menos experiente muitas vezes se alegra apenas recebendo elogios pessoais.
Rosas, com esse posicionamento, busca que líderes e fiéis a reexaminarem a natureza do louvor em suas igrejas.