Em um recente artigo intitulado “O que o Apocalipse ensina sobre a política e a cultura no mundo de hoje”, o pastor e estudioso Franklin Ferreira explora as profundezas das visões proféticas do apóstolo João no livro de Apocalipse. Contrariando a visão comum de que o Apocalipse se opõe ao Império Romano meramente por causa de sua perseguição aos cristãos, ele argumenta que o livro apresenta uma crítica profética completa do sistema de poder romano em si e faz essa reflexão sobre as lições para o mundo moderno.
“Em toda essa passagem de Apocalipse 13, João antevê o período de tribulação final da História, quando a besta, o Anticristo, sobe ao poder e a segunda besta, o falso profeta, se torna seu sumo sacerdote, obrigando o mundo a escolher entre Cristo e a besta. Nesse contexto, a recusa em participar da adoração universal à besta será considerada crime capital. Isso nos parece dramático ou radical? Devemos lembrar que vivemos apenas setenta anos depois da ascensão de monstros como Adolf Hitler, Josef Stalin e Mao Tsé-Tung ao poder e exigiram para si lealdade total. Na atualidade o espírito do Anticristo opera no Ocidente, engolfando-o numa onda de controle estatal, paganização, imposição de uma cultura de morte e promiscuidade sexual, enquanto no Oriente Médio o islamismo persegue os cristãos com fúria e o comunismo chinês suprime violentamente a liberdade da fé cristã. Portanto, somos, aqui, colocados todos diante do momento decisivo, a escolha entre seguir a besta ou o Cordeiro, o diabo ou o único Deus verdadeiro. A quem você seguirá – aqui e agora?”, escreveu Ferreira.
No contexto atual, onde sistemas de poder estatal em várias partes do mundo tentam impor ideologias e exigem lealdade inquestionável aos seus líderes, a mensagem do Apocalipse ressoa de maneira profunda. Ferreira nos lembra da importância de permanecer fiel ao Deus verdadeiro em face de sistemas de poder que buscam usurpar Sua autoridade.
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