Nascido na cidade de Passos, em Minas Gerais, Thalles Roberto comemora seus 20 anos de carreira em 2016. O cantor, que começou como músico de apoio da banda Jota Quest e chegou a fazer uma parceria com o grupo Jamil e Uma Noites, lançou o primeiro álbum com a banda Éden, em 1996. Hoje, Thalles é reconhecido como um dos maiores fenômenos da música gospel nacional e seu nome está por trás de tantos sucessos quanto polêmicas.
O primeiro trabalho solo de Thalles Roberto veio em 2004. Naquele ano, o cantor lançou o CD “Acústico Gospel” e emplacou hits como “Um Vaso Novo”, “Segura Na Mão de Deus” e “Sonda-me”. O trabalho foi bastante elogiado pela crítica e rendeu ao cantor uma indicação ao prêmio de Melhor Álbum de Música Cristã do Grammy Latino 2004.
Após a estreia, Thalles Roberto trabalhou com diversos artistas e se afastou do cristianismo enquanto se dedicava ao grupo mineiro Jota Quest, liderado por Rogério Flausino. O sucesso a nível nacional aconteceu em 2010, quando o cantor venceu a categoria “Revelação” do prêmio Melhores do Ano Gospel.
Desde então, o cantor passou a ser figura frequente na mídia, sendo reconhecido principalmente por falas polêmicas e atitudes muito aquém do esperado pela comunidade evangélica. Dentre os acontecimentos mais controversos, fãs de Thalles não se esqueceram de declarações como “cantar gospel é igual bater em bêbado” e que “há tempo para sonegar impostos”. Relembre as maiores polêmicas da carreira de Thalles Roberto:
A canção herética
Em 2013, Thalles Roberto promovia o lançamento do single “Filho Meu”. O vídeo, que atingiu a marca de 500 mil visualizações em pouquíssimos dias, gerou polêmica ao mostrar o cantor falando na primeira pessoa, demonstrando uma tentativa de Deus de se relacionar com um suposto filho, porém ainda não convertido. A letra da canção foi criticada por teólogos, pastores e fãs do artista, que a classificaram como “herética”.
https://youtu.be/Lr0H4bXTWFg
Ambição
No mesmo ano da polêmica com o clipe de “Filho Meu”, o cantor virou notícia entre os famosos do mundo gospel ao cancelar um show de última hora na cidade de União dos Palmares, em Alagoas. O motivo? Thalles teria ficado insatisfeito com o valor do cachê acordado com o Pastor Abraão, organizador do evento. Fãs que prestigiaram o show ficaram indignados e gravaram um vídeo em repúdio ao gesto do artista, o acusando de ser mercenário.
https://youtu.be/Lcl8C-5ZVUQ
Bíblia própria
Em 2015, Thalles provocou a ira da comunidade evangélica ao lançar uma nova versão da Bíblia Sagrada. Intitulada “ID3”, mesmo nome de um álbum lançado em 2014, o cantor produziu um livro em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil. A obra trazia sua história de vida como introdução, à frente do Gênesis. Mais polêmica do que o projeto, só mesmo o custo: R$ 110,00.
Menosprezo ao gospel
Durante uma apresentação na Comunidade das Nações, em julho de 2015, em Brasília, Thalles Roberto afirmou ter interesse em produzir um CD voltado ao público não-religioso. O cantor disse que recebeu chamado de Deus para deixar de se apresentar em igrejas e fazer eventos seculares. No entanto, a forma como ele descreveu o fato gerou muita revolta entre os evangélicos. “Você está acima da média porque você está no meio de gente fraca”, declarou. Thalles ainda disse que “cantar no meio gospel era como bater em bêbado” e que “música gospel é tudo igual”.
A declaração do cantor deu o que falar no meio gospel. Nomes como Leonardo e Marcos, Luiz Arcanjo, Marcus Salles, Amanda Ferrari, Vanilda Bordieri, Cassiane e Lydia Moisés repudiaram publicamente a atitude de Thalles.
Com informações IG