As agências de inteligência ocidentais se preparam para possíveis ataques terroristas do Estado Islâmico (ISIS) após o grupo ter pedido vingança contra os cristãos em retaliação à queima de um Alcorão na Suécia, realizada por um ativista dinamarquês. Embora tenha sofrido derrotas militares na Síria e no Iraque, o grupo ainda mantém cerca de 16.000 combatentes e controla seis milhões de pessoas naquela região, além de ter cerca de 25 grupos afiliados em todo o mundo.
O mês sagrado muçulmano do Ramadã, que começa em 23 de março, aumenta ainda mais a preocupação das agências de inteligência, já que a observância do ano passado resultou em 42 ataques terroristas do ISIS em apenas três dias.
O aumento da ameaça do ISIS também é destacado em um relatório recente das Nações Unidas, que alerta para a África como o hotspot terrorista de crescimento mais rápido no mundo. Especialistas em segurança afirmam que é necessário combater não apenas a presença física do grupo no campo de batalha, mas também suas ideias, que continuam a ressoar entre seus seguidores.
A comunidade no Oriente Médio, cristãos e muçulmanos, vive sob a ameaça constante do grupo, que já realizou julgamentos na antiga cidade de Mosul, condenando pessoas à morte e escravizando milhares de mulheres.
Com fronteiras abertas e milhões de contêineres entrando no país sem fiscalização, especialistas alertam que os EUA são vulneráveis a um grande ataque terrorista e que é preciso estar alerta à ameaça crescente do ISIS.
Com CBN