O pastor teólogo José Gonçalves, comentarista de Lições Bíblicas de Jovens e Adultos da CPAD e autor de vários livros, escreveu uma análise sobre o perigo que se aproxima do avivamento em Asbury e pode o contaminar.
Gonçalves lembra que “todos os movimentos de restauração e avivamentos seus líderes tiveram que lidar com a carne e o diabo”. E em Asbury não será diferente.
“A carne quer se passar por espírito e o diabo que quer imitar as obras e o sobrenatural de Deus. A bem da verdade, houve movimentos cristãos que começaram no Espírito, mas que terminaram na carne”, ponderou.
Confira na íntegra:
Fogo 🔥 em Asbury
Há dias venho acompanhando notícias do avivamento na Universidade de Asbury. Tanto a mídia local como internacional tem verberado os fatos ali ocorridos. Teólogos tem exposto suas avaliações- na maioria, positivas. Parece não haver dúvidas que o fogo começou realmente a incendiar por lá. As marcas de um avivamento -, contrição, confissão e arrependimento parecem estar presentes. Contudo, no dizer de J. I. Packer, devemos evitar o romantismo. Em seu livro: Entre os Gigantes de Deus, Packer nos lembra que em todos os movimentos de restauração e avivamentos seus líderes tiveram que lidar com a carne e o diabo. A carne que quer se passar por espírito e o diabo que quer imitar as obras e o sobrenatural de Deus.
A bem da verdade, houve movimentos cristãos que começaram no Espírito, mas que terminaram na carne. Vendo a ampla publicidade dada a Asbury e a consequentemente romaria que começa a acontecer, a advertência dada por Parker soa como um alerta. Ao observar alguns crentes, dentre eles, pastores, indo até Asbury para fazer selfies e lives, começo a perceber que o movimento já corre, muito cedo, o risco e perigo de ser contaminado. A menos que os líderes de Asbury, a semelhança de João Batista, expulsem as “serpentes ” e “víboras” que por lá aparecem para pegarem uma “casquinha” no avivamento, ele, assim como outros, corre risco de ser contaminado.