No último sábado, 28 de janeiro, dois navios militares do Irã, Iris Markan e Iris Dena, atracaram no Rio de Janeiro. Esta foi a última escala antes da chegada das fragatas ao Canal do Panamá, considerado um dos principais pontos estratégicos do planeta.
A missão da marinha iraniana foi autorizada pelo alto comando da marinha brasileira e tem sido vista como uma espécie de afronta à soberania dos Estados Unidos na Região. Segundo as autoridades brasileiras, os navios estavam portando mísseis de cruzeiro, armas antinavais e torpedos.
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A deputada Maria Elvira Salazar, do partido Republicano ligado à Flórida, sugeriu que a presença dos navios no Brasil seja uma forma de o Irã reforçar alianças com governos socialistas, principalmente depois do retorno de Lula ao poder.
O vice–presidente do Irã, Mohammad Hosseini, confirmou essa intenção, reafirmando a querer reforçar “os laços econômicos e políticos Brasil–Irã”, durante a cerimônia de posse de Lula.
Ernesto Araújo, ex–chanceler, alertou sobre a “perigosa aproximação militar” entre o Brasil e o Irã em entrevista ao site BSM.