Cerca de 20 mil pessoas participaram de protestos em Malta contra uma emenda parlamentar pró-aborto, no último domingo (4).
“Muito obrigado às 20 mil pessoas que vieram a Valletta (capital de Malta), com o único propósito de transmitir uma mensagem ao Governo. O povo maltês não quer o aborto em nosso país”, disse o grupo pró-vida organizador do evento, Life Network Foundation Malta,.
Alguns participantes carregavam faixas com frases como “Aborto fora de Malta” e “Proteger nossas crianças”. As pessoas também gritavam “Não ao aborto, sim à vida”.
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Uma grande imagem de um nascituro foi colocada do lado de fora do gabinete do primeiro-ministro maltês, Robert Abela, no domingo (4), quando os manifestantes pediram ao governo que retirasse o projeto de lei.
Malta, de tradição católica, é o único membro da União Europeia que proíbe o aborto em todas as circunstâncias. Os médicos só podem intervir nos casos em que a continuação da gravidez possa representar uma ameaça à vida da mãe.
O projeto de lei, apresentado no início da semana passada, propõe uma emenda para legalizar o aborto nos casos em que uma mulher grávida tem complicações médicas que “podem” colocar sua “saúde em grave risco”. A mudança de rico de vida para risco à saúde é muito aberta e pode abrir caminho para aborto eletivo.
Com ACI Digital