Implatado pelo presidente Jair Bolsonaro, o programa de escolas cívico-militares pode estar com seus dias contados. Membros da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que a ideia é que o programa seja desativado na nova gestão.
As escolas cívico-militares são instituições não militarizadas, mas com uma equipe de militares da reserva no papel de tutores.
A sinalização, porém, deverá causar reações entre os que defendem o modelo federal de sucesso já implementado em dezenas de cidades em todo o Brasil. Entidades e gestores a favor das escolas cívico-militares afirmam que parte delas deverá manter o modelo mesmo se o novo governo federal encerrar o programa.
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militar (Pecim) foi lançado em setembro de 2019, no primeiro ano do governo do presidente Bolsonaro. Ex-capitão do Exército, Bolsonaro defendeu o ensino militar ao longo de toda sua trajetória política e, durante a campanha presidencial de 2018, prometeu implementar escolas cívico-militares em todo o Brasil.
As escolas são conhecidas por resolverem um dos principais problemas da educação no país – a falta de disciplina e uma suposta doutrinação ideológica de esquerda praticada em sala de aula.
Agora, Lula e seus aliados querem enterrar mais essa conquista do povo.
Com G1