Da Redação JM Notícia
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vem a Palmas, nesta quinta-feira (16), e certamente, como sempre acontece, será recebido por grupos de apoiadores e de oposicionistas. Não foi diferente com a vinda do deputado Marco Feliciano em Palmas.
O parlamentar participará de um grande evento político na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, 16, que é promovido pelo Partido Social Cristão (PSC). O evento estadual terá início às 15 horas. Foi confirmada também a presença do pastor Everaldo, presidente nacional do partido.
Durante o evento será oficializada a pré-candidatura do vereador João Campos a prefeito de Palmas.
Oposição
Enquanto as manifestações que se esperam na AL na tarde desta quinta-feira contra Bolsonaro não se iniciam, nas redes sociais alguns internautas já demonstram seus descontentamentos com a vinda do parlamentar a capital.
Um destes, mais conhecido do povo palmense, é o ex-secretário de Palmas Tiago Andrino e suplente de deputado federal.
Em um post no Facebook Andrino diz que Bolsonaro é representante do “Neo-Facismo” e que “tem enorme satisfação em manter-se bem longe do deputado”.
Com algumas frases pinçadas na internet e de alguns contextos de conversas de Bolsonaro, o ex-secretário supostamente tenta mostrar que o deputado é uma ameaça ao estado de direito e aos princípios cristãos do partido ao qual é filiado. “Não consigo entender como alguém que se diz cristão , pode ir contra a compaixão e o amor de Cristo, defendendo o ódio, a intolerância e até a pena de morte“, disparou.
Andrino comenta
O suplente de deputado federal Tiago Andrino falou ao JM Notícia e afirmou que não há problema em ele vir a Palmas, no entanto, ressaltou que Bolsonaro não cumpre o papel de unir o país, que o discurso dele é feito para ganhar o voto dos cristãos.
PENA DE MORTE
Andrino foi enfático ao afirmar que é contra o aborto, e questionou o posicionamento de Bolsonaro lembrando que ele seria o maior defensor da pena de morte no Brasil.
“Como cristãos eu sou contra o aborto e a pena de morte. Já Bolsonaro é o maior defensor da pena de morte no Brasil. Ele é uma figura estranha, ele não cumpre o papel de unir o Brasil”.
Ao finalizar, o ex-secretário afirmou que envolver Bolsonaro a discussão de um movimento conservador seria um erro.