Durante evento na Assembleia de Deus Fama de Goiânia (GO), a ex-ministra da Mulher, Damares Alves, revelou casos graves de prostituição infantil e pedofilia que acontecem no Brasil.
A senadora eleita pelo Distrito Federal disse que recebeu muitas denúncias enquanto atuava como ministra e falou especificamente dos casos de prostituição e tráfico de menores na Ilha do Marajó, no Pará.
Segundo ela, as crianças são levadas a se prostituírem e chegam a perder os dentes para facilitar a prática de sexo oral.
“Fomos para a Ilha de Marajó e lá nós descobrimos que as nossas crianças estavam sendo traficadas por lá (…). Nós temos imagens de crianças nossas, brasileiras, de 4 anos, 3 anos, que quando cruzam as fronteiras, sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral. Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa, para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal”, contou.
Damares também falou de casos de pedofilia com bebês recém-nascido. A revelação chocou os presentes e se tornou um dos assuntos mais comentados neste final de semana.
“Eu descobri que nos últimos sete anos no Brasil explodiu o número de estupros de recém-nascidos, nós temos imagens, lá no ministério, de crianças de oito dias sendo estupradas. Nós descobrimos que um vídeo de estupro de crianças custa entre R$ 50 mil e R$ 100 mil”, disse Damares Alves.
A ex-ministra levou esses casos para o presidente Jair Bolsonaro que resolveu criar uma grande campanha na Ilha de Marajó para evitar que essas crianças sejam usadas sexualmente.
“A guerra contra Bolsonaro que a imprensa levantou, que o Supremo levantou, que o Congresso levantou, acreditem, não é uma guerra política, é uma guerra espiritual”, concluiu.
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