Por Antonio Bandeira
Tendo como palestrante a advogada, educadora, pastora e conferencista Damares Alves, de Brasília, a segunda edição do Seminário Crianças para Deus teve abertura nesta sexta-feira, 20, às 19h e seguiu até às 23h.
Com vasta experiência educacional e jurídica, em razão de sua atuação na Senado Federal, onde atua como assessora jurídica da Frente Parlamentar em Defesa da Família, Doutara Damares trouxe uma palestra reveladora, que despertou e envolveu os participantes.
Subordinada ao tema: Mapa da violência contra a criança no Brasil, Damares discorreu sobre várias formas de violências que atentam contra a dignidade, a saúde física e psicológica das crianças brasileiras. A advogada, que exerce o cargo de Secretária Nacional do Movimento Brasil sem Aborto e Movimento Brasil sem Drogas, alertou sobre algumas dessas violências que, em alguns casos, começam ainda na gestação e se perpetuam por toda a infância e adolescência das vítimas.
A preletora discorreu sobre relatos e casos já apurados de crimes de violências sexuais praticados até contra crianças recém nascidos, conforme desvendado pela CPI da Pedofilia no Senado Federal.
Para a professora Damares, a Igreja evangélica no Brasil precisa fazer mais, não pode permanecer inerte, apenas no ambiente da oração (dentro dos templos) sem ação: “Precisa ter um olhar diferente para a infância, cuidando melhor de nossas crianças desde a gestação”. Para ela a comunidade evangélica precisa ter uma atuação mais cidadã, interagindo socialmente no ambiente cultural e político do país com vistas a contribuir para uma sociedade mais equilibrada e segura.
A ministrante ainda afirmou que tem consciência da suprema responsabilidade que carrega: percorrer todo o país fazendo uma “Jornada em defesa da infância”. Damares defende que a infância das crianças precisa ser respeitada, inclusive, e, principalmente, no ambiente escolar, onde, através de ideologias contrária à família civilizatória, ultimamente tem havido constantes tentativas de subverter os valores e conceitos morais e legais das famílias brasileiras: “querem tirar a autoridade dos pais de promoverem a educação moral de seus filhos; os pais têm o direito, e mais que isso, o dever de falar sobre temas relacionados à sexualidade para seus filhos”, ponderou. E a escola não pode usurpar (precocemente) esse direito, pois estaria assim praticando um ato de violência que tende a causar prejuízos para a saúde psicológica e o bem estar social dessas crianças.
O Seminário, idealizado pelo Departamento Infantil da AD Palmas Centro, coordenado pelo professor de crianças e palestrante seminarista, Francisco Bezarra, continua com programações ministradas pela Preletora Tia Joaninha, do Rio de Janeiro, e pelo Pastor Abimael, de São Paulo. Neste sábado, 21, manhã: das 8:30 às 11:45; à tarde: 14h às 17:30 e; à noite: das 19:30 às 21:30.
No domingo haverá plenária das 8:30 às 12h. Todos os trabalhos seguirão sendo realizados no Templo Sede da AD Palmas Centro.