Por Daniel Vieira
Esses dias, um jornalista me perguntou: “Pastor Daniel, como você ver o povo evangélico e o impeachment? No meio evangélico, existe uma tendência maior favorável a impeachment ou não?” Lhe respondi o que vou lhes dizer nesse texto.
Por quê, nesse impasse político o povo evangélico deve ser visto como se fossem estrangeiros, alienados ou fora do contexto? Cristãos evangélicos é a nossa religião, brasileiros é o que somos. Afinal, questão de ética, caráter e intolerância com a corrupção, devem ser inerentes a todas as pessoas de bem da sociedade, tendo ela uma religião ou não.
A preocupação com os rumos que essa nação estar tomando, deve ser uma incumbência de todo brasileiro e os evangélicos estão inseridos nesse contexto. “Procurai a Paz da cidade para onde vos fiz transportar; e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz, vós tereis paz”. (Jr 29.7)
A bíblia que é nosso manual de fé e prática, não nos permite fechar os olhos a todo o que está acontecendo em nossa nação.
- A corrupção quase que generalizada que infesta nossa política com grande ênfase no partido da presidente..
- Os acordos escusos, onde não importa que tipo de pessoas estão colocando em suas fileiras.
- As sucessões, de delações, que mostram com clareza quão envolvida está a presidente nesses conchavos, que inclusive desviou dinheiro para sua campanha.
- O apego a um projeto de poder que o PT tenta impor a qualquer custo, deixando de lado todo princípio ético.
- A crescente onda de ataques as famílias através dos educadores que usam o MEC para tentar impor ensinos perniciosos as nossas crianças.
- A economia sendo levada a bancarrota pela clara incapacidade de gestão da presidente, aumentando o numero de desempregados a cada dia, e minguando as conquistas obtidas pelos trabalhadores.
Entre tantos outros motivos, que os jornais trazem até nós todos os dias e que mostra-nos, quão nefasto é esse governo e quão terríveis são os resultados da mau gestão, petista que devemos ter uma postura de hombridade e fazer valer a nossa voz. Os evangélicos, que devem ter a Bíblia como manual de fé e pratica, não podem compactuar com tudo isso. Nem com o silêncio da omissão e nem com o apoio em troca de uma ajuda social.