Pesquisa é questionada pela coligação do Prefeito Amastha na Justiça

Leandro Manzano, Advogado da coligação Palmas bem cuidada – Foto: Divulgação

A coligação “Palmas bem cuidada” liderada pelo prefeito Carlos Amastha (PSB)protocolou nesta terça-feira, 16, requerimento com a finalidade  de investigação sobre possível crime de divulgação de pesquisa divulgada pelo instituto Voz e Pesquisas Tocantins Ltda.  Neste domingo,14, o Instituo VOPE divulgou pesquisa que mostra Raul Filho na liderança das intenções de votos com 35%, contra 21% do atual prefeito Carlos Amastha, candidato à reeleição. O ex-deputado Sargento Aragão aparece com 13% dos votos.

Segundo o Instituto Vope/Primeira Página, a pesquisa foi realizada de 07 a 10 de agosto e registrada no TRE/TO com o número TO-03314/2016. Foram entrevistados 850 eleitores da capital, com margem de erro de 3% para mais ou para menos.

ALEGAÇÕES

Os advogados do prefeito Carlos Amastha, solicitaram a 29ª Zona Eleitoral de Palmas que sejam fornecidos ao Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal dados técnicos e informações que basearam o resultado da pesquisa divulgada. Entre outras informações, os advogados querem que o instituto e o veículo de comunicação forneçam ao MPE e à PF dados do sistema interno de controle; verificação e fiscalização de coleta de dados do instituto de pesquisa; identificação dos entrevistados, através de planilhas individuais, mapas ou equivalentes; e o relatório entregue ao solicitante da pesquisa e ao modelo do questionário aplicado.

Pesquisa foi divulgada no domingo, 14 . Foto: Dvulgação

“Todos os anos a mesma situação se repete, qual seja:  pesquisas eleitorais são registradas, divulgadas e quando findadas as eleições nítidas são as distorções com o resultado final. Dessa forma, estaremos vigilantes e vamos acionar o Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal, isso com a finalidade de que se proceda a devida investigação de possível ocorrência de crime de divulgação de pesquisa fraudulenta”, declarou o advogado da coligação, Leandro Manzano.

O JM Notícia entrou em contato com a redação do Primeira Página, mas as ligações não foram atendidas.  O espaço continua aberto.