Agentes da Guarda Revolucionária do Irã prenderam ao menos 12 cristãos em três diferentes cidades. No dia 30 de junho em Teerã, os guardas de segurança invadiram a casa de um cristão convertido, onde tinham se reunido 30 outros seguidores de Jesus. Há suspeitas de que as autoridades receberam a denúncia de um informante que se infiltrou entre os cristãos e identificou os participantes da reunião.
No início, a ação foi gravada pelos agentes, mas após desligarem as câmeras, passaram a ser abusivos com os cristãos Joseph Shahbazian, Reza, Salar, Sonya e as irmãs Mina e Maryam, que foram detidos na ocasião. As autoridades conduziram todos ao estacionamento e depois algemaram, vendaram e os levaram para um local desconhecido. Os celulares dos presos e de outros presentes foram confiscados e eles precisaram fornecer detalhes dos contatos telefônicos.
Os oficiais tinham uma lista com alguns nomes e foram até outro local em busca de Bíblias e literatura cristã. Então, mais três cristãos foram presos. Na cidade de Malayer, agentes ligaram para três seguidores de Jesus e os convocaram a comparecer no escritório da Guarda Revolucionária para um interrogatório. Porém, eles foram presos antes de se apresentarem, mas pagaram uma fiança equivalente a 1.500 dólares, cada um, e ganharam a liberdade.
A prisão de cristãos no Irã é algo comum e rende longas penas, como no caso do pastor Victor Bet-Tamraz. Ele deve cumprir 10 anos de prisão por ameaçar a segurança nacional, ao liderar uma igreja doméstica. O país ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020 e tem a paranoia ditatorial e a opressão islâmica como grandes responsáveis pela hostilidade contra os seguidores de Jesus.
(Com Portas Abertas)