Da Redação JM Notícia
A Justiça de Paraíso do Tocantins, por meio do Juiz Océlio Nobre, revogou na tarde desta sexta-feira (27), a prisão preventiva do pastor Gean Carlos, líder da Igreja Batista Ágape, preso desde a última quinta-feira, 19. Ele é acusado pelo Ministério Público do Tocantins, de maus tratos na Casa Meninas dos Olhos de Deus, projeto comandado pela Igreja Batista Ágape, com sede em Paraíso do Tocantins, a 63 km de Palmas – TO.
O pedido de prisão do pastor Gean Carlos e da zeladora Karine Pereira Arantes, foram feitos pelo promotor de Justiça Guilherme Goseling, da Vara da Família.
Silas Malafaia condena
Na última quinta-feira (26), o pastor Silas Malafaia afirmou que vai representar o promotor no Conselho Superior do Ministério Público, e acusou o promotor de agir por “interesses ideológicos”.
Entrevista
Após ser solto, o pastor Gean Carlos concedeu entrevista ao JM Notícia, neste sábado (28), e afirmou que não havia nenhum motivo que ensejasse a sua prisão.
“A respeito de situações de maus tratos, estão procurando coisas que não existiam. Nós estamos tranquilos. A Casa era aberta a comunidade,” disse o pastor Gean Carlos, afirmando que o seu advogado, Dr. Marcelo Cordeiro, já está trabalhando na sua defesa junto ao Poder Judiciário.
Na ocasião, o pastor lembrou que já são cinco anos cuidando de crianças e adolescentes por meio do projeto, e disse que as acusações são totalmente infundadas, e que podem estar querendo prejudicar um projeto nacional.
Voluntário
Gean Carlos disse na ocasião, que foi voluntário desde o inicio no projeto, e que a Instituição Meninas dos Olhos de Deus, sobreviveu por três anos com o apoio financeiro da Igreja Batista Ágape, na qual ele é líder.
O pastor lembrou ao JM Notícia, que foi solto nesta sexta-feira, por volta das 16 horas, e que a sua saída foi festejada pela comunidade espírita, católica, evangélica e pela comunidade em geral.
Advogado comenta
O advogado do pastor Gean Carlos, Dr. Marcelo Cordeiro, afirmou ao JM Notícia que o Juiz entendeu que não havia motivos para manter o pastor preso, e afirmou que foi uma injustiça a prisão do líder evangélico.