JM NOTÍCIA

Wanderlei Barbosa rebate críticas de Amastha sobre a saúde do Tocantins

Barbosa rebate Amastha por não cumprir promessa de construir Hospital de Urgência em Palmas

O candidato a vice-governador Wanderlei Barbosa (PHS), da coligação Governo de Atitude, rebateu as críticas do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, sobre o sistema de Saúde do Estado.  Em seu programa partidário desta quarta-feira (05), Amastha afirma que as soluções prometidas pelo Estado para área da Saúde pública jamais se concretizaram e aborda as obras dos três hospitais que estão paradas:

“A ampliação do HGP em Palmas, o hospital de Gurupi e o de Araguaína. Fora as reformas como as de Augustinópolis, que nunca terminam. Vamos destravar essas obras e concluir. Mandar equipamentos especializados para as dez governadorias. Criar estímulos para fixar médicos no interior”, disse Amastha em sua fala.
Amastha fala ainda das 19 unidades de saúde na Capital, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e do ambulatório que faz pequenas cirurgias. “Não tem segredo, saúde forte, precisa de um governador forte”, finaliza.

Críticas

No entanto, para o vice-governador Wanderlei Barbosa, o ex-prefeito Carlos Amastha, não tem credibilidade para fazer as críticas, e lembrou que ele não conseguiu nem ao menos cumprir suas promessas feitas para a população de Palmas, como a construção do Hospital de Urgência da Capital.

Quando foi candidato à Prefeitura de Palmas no ano de 2012, uma das principais promessas de Amastha era a construção de um hospital para o atendimento de acidentados. Seis anos depois, a obra nunca saiu do papel. “Em Palmas, existem apenas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] que fazem o atendimento à população. Com isso, grande parte das demandas é encaminhada ao HGP [Hospital Geral de Palmas], sobrecarregando a unidade. Se o Hospital de Urgência não fosse apenas uma promessa de Amastha, o HGP seria destinado para a função ao qual foi construído, que é o tratamento de alta complexidade e de cirurgias eletivas”, afirmou Wanderlei.

Servidores cedidos ao Município

Segundo a assessoria do Vice-governador, o Governo do Tocantins mantém cessão de 78 servidores entre médicos, enfermeiros, cirurgiões dentista, técnicos de enfermagem, dentre outros, cedidos à Prefeitura de Palmas e custam quase R$ 900 mil ao mês aos cofres públicos do Estado. O Governo autoriza essas cessões para que o município reforce os trabalhos do atendimento básico de saúde aos cidadãos.

Melhorias no Sistema de Saúde do Estado

“Neste pouco tempo em que assumimos o Governo, já fizemos muitas mudanças na saúde pública. Entre elas, podemos citar o fim das filas nos corredores do HGP; a implantação do Opera Tocantins, para zerar as filas de cirurgias eletivas; o retorno da construção do Hospital Geral de Gurupi [HGG]; a finalização de reformas de vários hospitais regionais; a conclusão da Unidade de Terapia Intensiva [UTI] neonatal de Araguaína; entre outras tantas obras. E o Amastha fez o que? Não conseguiu nem cumprir as promessas que fez para a população de Palmas nesta área”, criticou Wanderlei.

Incoerente

O vice-governador pontuou também que existe uma forte incoerência no discurso de Carlos Amastha. “Se o sistema de Saúde do Estado é tão ruim, por que cerca de 40% dos pacientes do HGP são encaminhados pelas UPAs de Palmas? Talvez seria melhor o ex-prefeito colocar a mão na sua consciência antes de propagar inverdades no seu programa eleitoral”, disse.

Wanderlei Barbosa afirmou que ao contrário de Amastha, a coligação Governo de Atitude, encabeçada pelo Governador Mauro Carlesse (PHS), não fica apenas nas propostas, mas sim mostrando do que é capaz de fazer. “Isso está refletido em todas as pesquisas. A população sabe que a continuidade do Governo Carlesse fará com que o Estado continue andando sem interrupções. É isso que está deixando Amastha desorientado, fazendo com que não carregue o apoio mesmo entre aqueles que supostamente deveriam estar do seu lado”, concluiu.

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