Da Redação JM Notícia
Fábio Martins Costa, ex-diretor de Investimento do Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (PreviPalmas), declarou à imprensa que não tinha poder para definir os destinos das aplicações.
O prefeito Carlos Amastha (PSB) culpou o ex-diretor pela aplicação de R$ 30 milhões no Fundo Cais Mauá, realizado através da Icla Trust, o novo nome da NSG Capital, a mesma que geria o Fundo BFG, das churrascarias Porcão, e que deu prejuízo de R$ 330 milhões ao Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev).
Costa declarou que era o responsável apenas por fazer a análise técnica de mercado sobre qualquer investimento, mas não era ele quem determinava a aplicação.
Na manhã desta quinta-feira (14) alguns vereadores de Palmas se solidarizaram com o ex-diretor do PreviPalmas que foi exonerado pelo prefeito sob acusações de ter feito “coisa errada”.
O primeiro a falar sobre o caso foi o vereador Júnior Geo (PROS) que cobrou do prefeito a devolução de R$ 50 milhões antes que ele deixe a prefeitura. Lúcio Campelo (PR) pediu uma parte para reafirmar que o investimento feito através da Icla Trust tem prazo de 12 anos para poder ser restituído.
“Quem deveria de fato ser exonerado continua no cargo, e permanece por um motivo simples, porque vai continuar desviando dinheiro público, dinheiro do servidor do Município de Palmas”, disse Júnior Geo.
O vereador Léo Barbosa (SD) também comentou o caso, se posicionando a favor do ex-diretor. “Nós temos um presidente no PreviPalmas e um secretário de finanças. Daí ele demite um servidor?”, questionou. “Eu me solidarizo ao diretor Fábio Martins Costa”, completou Léo Barbosa.