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Vereador Filipe Martins repudia música de apologia à maconha

No videoclipe, a cantora aparece fumando junto às amigas e a letra fala sobre plantar e vender “a grama da verdinha a um real”

As drogas são vistas como um problema mundial e uma das questões mais desafiadoras enfrentadas pela sociedade. Seus amplos impactos na saúde, bem-estar de indivíduos, famílias e comunidades, bem como na segurança são notáveis e sucessivos.

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Pesquisas divulgadas pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), com dados novos e mais precisos revelam que as consequências adversas para a saúde, decorrentes do uso de drogas são mais severas e generalizadas do que se pensava anteriormente.

É neste cenário devastador, que a funkeira Ludmilla tenta emplacar a múscia “Verdinha”. No videoclipe, a cantora aparece fumando junto às amigas e a letra fala sobre plantar e vender “a grama da verdinha a um real”.

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Para o vereador de Palmas, Filipe Martins (PSC), no refrão do single fica mais do que clara a associação à plantação e ao tráfico de maconha.–O que vejo é uma tamanha irresponsabilidade dessa cantora, um verdadeiro crime na tentativa de induzir para algo tão prejudicial. Globalmente, em torno de 35 milhões de pessoas sofrem de transtornos decorrentes do uso de drogas e necessitam de tratamento, de acordo com o mais recente Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado em 2019 pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Fica o meu repúdio e alerta aos pais sobre a vigilância ao que nossos filhos estão ouvindo e assistindo. Vamos ficar atentos – pediu Martins.

Em entrevista ao portal Pleno News, a psicopedagoga Débora Luz critica a postura dos pais que deixam os filhos terem acesso a esse tipo de conteúdo com duplo sentido. Ela alerta que a fase da infância é um momento em que o indivíduo tem seu caráter e visão de mundo formados.

– No contexto da música ficou explícita a apologia ao cultivo e uso da maconha. Além disso, outras palavras de baixo calão são inseridas na música, deixando bem claro que está destinada a um público adulto. Sabemos o quanto o cérebro da criança está apto e receptivo a estímulos e novas aprendizagens. Na fase da infância, a criança está absorvendo e armazenando informações e é nesta fase que plantamos o que queremos na criança para que, na sua vida futura, como adulta, possamos contemplar os frutos de um indivíduo bem educado e idôneo – comentou a profissional.

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