De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o volume de vendas do comércio varejista aumentou 1,2% e bateu recorde da série histórica iniciada em 2000.
Os bons números sinalizam a recuperação de vários setores, mas alguns ainda estão com dificuldade de voltar a vender como é o caso das empresas de equipamentos e material para escritório, que ainda está 26,7% abaixo do patamar pré-pandemia, ou combustíveis e lubrificantes, que está 23,5% abaixo.
O setor que mais cresceu foi o de “outros artigos de uso pessoal e doméstico” com alta de 19,1%. Outro setor que avança é o de Tecidos, vestuário e calçados, 2,8% a mais de vendas e o de informática e comunicação com 0,6%.
Ainda de acordo com a pesquisa, das 27 unidades da federação, 19 tiveram avanço nas vendas do comércio em julho. Com alta de 17,5%, o setor de Rondônia foi o destaque, seguido por Santa Catarina (12,5%) e Paraná (11,1%).
Do lado das quedas, ficam Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Norte (-1,5%) e Amazonas (-1,5%).
Já no comércio varejista ampliado (que abrange veículos e materiais de construção), a variação positiva em julho foi seguida por 15 unidades da federação, diz o IBGE, com destaque para Santa Catarina (6,7%), Paraná (6,2%) e Mato Grosso do Sul (5,3%).
Nesse setor, as quedas ficam para Maranhão (-2,6%), Rio Grande do Norte (-2,2%) e Sergipe (-2,2%).
Mesmo assim, o comércio acumula crescimento de 6,6% neste ano e 5,9% nos últimos doze meses.