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Trinta anos depois, Collor pede “perdão” por confisco da poupança

O senador Fernando Collor de Mello durante sabatina de Rodrigo Janot Monteiro de Barros, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com atraso de três décadas, Fernando Collor usou o Twitter para pedir “perdão” pelo confisco da poupança, realizado em 1990, pouco depois da posse do então presidente.

“Acreditei que aquelas medidas radicais eram o caminho certo. Infelizmente, errei. Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos”, tuitou Collor.

“Era uma decisão dificílima. Mas resolvi assumir o risco. Sabia que arriscava ali perder a minha popularidade e até mesmo a Presidência, mas eliminar a hiperinflação era o objetivo central do meu governo e também do país. […] Eu e a minha equipe não víamos alternativa viável naquele início de 1990. Quisemos muito acertar. Nosso objetivo sempre foi o bem do Brasil e dos brasileiros.”

Com O Antagonista

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