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Teólogo diz que Jesus sofreu abuso sexual antes de ser crucificado; padre refuta tal argumentação

A Folha de São Paulo divulgou neste final de semana uma reportagem onde o teólogo inglês David Tombs diz que Jesus sofreu abuso sexual enquanto era torturado antes de ser crucificado.

Para chegar à essa conclusão, o teólogo diz que expor a nudez, espancar e humilhar um condenado também envolvia abuso sexual. Ele usa os relatos de Mateus 15 para chegar à essa conclusão.

A tese do teólogo anglicano ganha força com outros pensadores, inclusive ele lançou um livro em 1999 sobre isso e o reeditou em 2021.

Tombs chama de violência sexual o fato dos soldados tirarem as vestes de Jesus. “Vejo a nudez forçada de Cristo como uma forma de violência sexual, e justiça chamá-lo de vítima de abuso sexual”, declara o teólogo para a Folha.

Padre desfaz tal afirmação

Com a repercussão do caso, o padre José Eduardo fez uma explicação sobre tal teoria e refutou dizendo que nem na Semana Santa a igreja deixa de ser perseguida.

Para ele, o artigo da Folha foi de “péssimo gosto” e a argumentação do teólogo é “esdrúxula” por se valer de uma tese que tenta comprar a crucificação de Jesus com os crimes de tortura realizados em El Salvador no ano de 1983.

“O caminho percorrido para aventá-la é simplesmente ilógico e sua excogitação é tão somente um exercício imaginário, fruto de uma mente podre que procura sexualizar o que há de mais sacrossanto”, diz o padre.

Leia na íntegra:

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