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STF retira de pauta ação que obrigaria escolas a ensinarem ideologia de gênero

Redação JM Notícia

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)

Na noite desta quarta-feira (4), o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou da pauta a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5668 que obrigaria as escolas a ensinarem sobre ideologia de gênero.

Proposta pelo PSOL, a ADI 5668 justificava o ensino dizendo combater a discriminação de gênero contra pessoas LGBT+ nas escolas.

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Graças a uma ação entre as Frente Parlamentar Católica, da Frente Parlamentar Evangélica, Frente Parlamentar pela Juventude e a ANAJURE, Fux aceitou o pedido de tirar o julgamento de pauta.

A ação seria julgada em 11 de novembro e gerou grande debate nas redes sociais. Grupos conservadores foram os principais agentes contra essa pauta.

“Eis uma grata notícia: a ADI 5668, que visa a imposição da ideologia de gênero nas escolas do nosso país, foi retirada de pauta após reunião com o Min. Fux solicitada pela Frente Parlamentar pela Juventude, da qual sou Presidente, em conjunto com as Frentes Católica e Evangélica”, comemorou a deputada Chris Tonietto (PSL-RJ).

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O deputado Pastor Abílio Santana (PL-BA) também comemorou a decisão de Fux dizendo: “Vitória do nosso mandato. Vitória do povo de Deus. Vitória de quem confiou o voto a Abílio Santana! Lutamos e conseguimos”.

A Frente Parlamentar Evangélica se pronunciou no Facebook falando sobre o encontro e como a interferência dos parlamentar conservadores foi importante para que a ação fosse retirada de pauta.

“Na reunião, os parlamentares fizeram ver ao ministro Fux, que o argumento do PSOL de que a ação é apenas uma simples iniciativa de combate à discriminação, esconde na verdade a intenção de desconstruir a heterossexualidade, ou a heteronormatividade, como defendem seus idealizadores, dos alunos das escolas brasileiras, o que é uma terrível afronta aos valores da sociedade”, diz a nota.

“O ministro Fux, sensível a gravidade assunto, comprometeu-se a só pautar a votação da ADI para o próximo ano, afim de que haja mais tempo para reflexão sobre o tema”, completou.

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