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Sisepe pede redução da jornada de trabalho em razão da pandemia do coronavírus

Woman with mask talking on the phone, she walking on crossroad in the city.

Em razão da pandemia do vírus COVID-19 – novo coronavírus -, o SISEPE-TO requereu nesta sexta-feira, 13, que o governador Mauro Carlesse decrete a redução da jornada de trabalho de 8 horas para 6 horas de modo emergencial, reduzindo o tempo de exposição dos servidores públicos em 25%. E para o grupo de maior risco (lactante, grávida, idosos, portadores de doenças graves), redução para 4 horas, mediante laudo médico. O SISEPE-TO ainda solicita o fornecimento de máscaras a todos os servidores públicos e a disponibilização de álcool em gel (70%) em todos os órgãos públicos e departamentos.

“É necessário que a gestão tome providências em caráter de urgência para evitar ou minimizar no máximo a exposição dos servidores públicos ao contato com possíveis transmissores. Medida que evitará a propagação do vírus e sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS) ”, explica o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro. O sindicato ainda argumenta que a jornada de 6 horas melhora significativamente as condições de trabalho no serviço público, além da redução dos gastos.

 O SISEPE-TO ressalta no Ofício nº 31/2020, protocolado na tarde dessa sexta-feira no Palácio Araguaia, que a jornada de 6 horas está prevista na Lei 1.818/2007, além do artigo 196 da Constituição Federal de 1988, que dispõe sobre a responsabilidade do Estado em garantir o direito à saúde, inclusive com medidas que visam a redução de riscos de doenças e de outros agravos. “É preciso destacar que a jornada de 6 horas não afeta a prestação dos serviços públicos a sociedade”, pondera Pinheiro.

“Aguardamos que o governador Mauro Carlesse adote uma medida sensata e assim mantermos o Tocantins sem a propagação do coronavírus, principalmente, tendo em vista que a saúde pública já está bastante precária. É necessário que as medidas sejam adotadas de modo emergencial, por isso solicitamos uma resposta ao governador em 24 horas”, destaca o presidente do SISEPE-TO.

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