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Símbolo de autismo deverá aparecer em todas as placas de atendimento prioritário em Palmas

Da Redação JM Notícia

O prefeito Carlos Amastha sancionou a Lei Nº 2.350 de 17 de outubro de 2017 que determina a inclusão do símbolo de autismo nas placas de atendimento preferencial nos estabelecimentos públicos da cidade. 

A ideia da inclusão do Símbolo Mundial do Autismo tem como objetivo conscientizar que é direito ao atendimento preferencial dos familiares e acompanhantes de portadores deste transtorno. 

Com esta lei, estabelecimentos privados como supermercados, farmácias, bancos, bares, restaurantes, lojas e etc. também serão obrigados a colocarem placas com o símbolo indicando o atendimento prioritário. 

Segundo o Procurador-Geral, Públio Borges, o Município irá regulamentar as sanções e as medidas fiscalizatórias por ato do Executivo, a serem implementadas imediatamente. 

  

Autismo não é falta de educação 

O autor do projeto de lei sancionado é o vereador Tiago Andrino que atendeu a um pedido da Associação Anjo Azul, instituição que atende crianças diagnosticas com o Transtorno do Espectro Autista em Palmas. 

“Por não apresentarem características físicas como em outras alterações genéticas, as pessoas com o transtorno são muitas vezes julgadas como desobedientes, quando apresentam quadro de inquietude. Ter preferência no atendimento irá facilitar o dia a dia das mães e pais de autistas. Mais uma medida que tomamos em prol da inclusão na Capital”, defende o vereador. 

A falta de informações sobre o autismo é a maior causa da barreira que a sociedade impõe nos portadores da doença e em seus acompanhantes. “A maioria das pessoas não compreendem que o autismo é algo comportamental, não apresentando características físicas que garantam esse atendimento diferenciado”, diz Rosa Helena Ambrósio de Carvalho, presidente da Associação Anjo Azul. 

Muitas vezes os autistas são tratados como crianças mal-educadas, gerando olhares diferentes tanto para a criança, quanto para seus pais. “Enfrentamos olhares tortos, inclusive de quem acha que no momento da crise, que costuma se manifestar com choro e agressividade, é birra da criança”, completa Rosa que é mãe de um garoto de 8 anos que tem autismo. 

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