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Senador Angelo Coronel defende legalização dos jogos de azar

Maioria apoia legalização dos jogos de cassino

O tema dos jogos de azar aparece constantemente na pauta do senado federal para discussão. Apesar dos diversos projetos de lei, não só no Brasil, mas também em temas como roleta online em Portugal e outros países, há muita controvérsia sobre o que é o melhor para um país. Em se tratando dos brasileiros, já foram submetidos para debate entre os senadores diversos projetos, mas não se teve nenhum avanço quanto à possibilidade de finalmente ter essa prática legalizada.

 

O principal projeto que tramita no senado federal é de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI). O PLS 186/2014 dispõe sobre os jogos de azar em território brasileiro, tratando sobre os direcionamentos de recursos que serão obtidos com essa prática e como o Brasil pode se beneficiar dela. Estima-se que, enquanto os jogos de azar não são legalizados, o Brasil deixa de arrecadar recursos importantes que poderiam ajudar no desenvolvimento do país.

Apoio de Angelo Coronel é destaque

Além de Ciro Nogueira, outro senador que também se destacou nesse tema foi Angelo Coronel (PSD-BA). O parlamentar criou o PL 2648/2019, o qual trata da exploração de jogos de cassino em resorts. Para o senador do PSD, estima-se que aproximadamente 50 bilhões de reais são deixados de arrecadar para os cofres públicos pelo simples motivo do Brasil não ter uma lei específica sobre esse tema.

 

O senador Angelo, em seu Twitter, comentou que a legalização da prática de jogos de azar e apostas esportivas poderia fazer com que o país arrecadasse mais de 50 bilhões de reais por ano. Ainda na rede social, Coronel postou que esses recursos poderiam ser usados para programas sociais, citando o Renda Cidadã como exemplo. Segundo o parlamentar, ao defender que essa prática seja legalizada o cidadão está atuando em favor do desenvolvimento do país.

 

Além dos recursos que poderiam ser gerados com a legalização de jogos como roleta, por exemplo, estima-se que o Brasil poderia ter 700 mil novos empregos com os investimentos de empresas que abririam cassinos de luxo em território brasileiro, permitindo que fosse possível jogar em locais físicos, similares aos de países que já adotaram a liberação dessa prática.

Jogadores jogam independentemente da legalização

Apesar dos diversos argumentos contrários de que a legalização dos jogos de azar permite que pessoas se viciem nessa prática, diversos brasileiros jogam jogos de azar com dinheiro de verdade pela internet, sendo permitido ou não realizar essa prática. Isso, por sua vez, faz com que o Brasil só deixe de ganhar com a regulamentação dessa prática.

 

Diversos países já regulamentaram a prática de jogos de azar e estão adquirindo receita extra para que sejam feitos investimentos em setores importantes do desenvolvimento econômico. E, no site oficial do senado federal, há um apoio massivo dos internautas para que essa prática seja legalizada.

 

Todos os outros países já regulamentaram a prática de jogos de azar, excluindo-se os países muçulmanos e o Japão. Isso faz com que o Brasil esteja relativamente atrasado no tema, quando comparado com outras nações. Por isso, a expectativa é de que as autoridades discutam os jogos de azar e regulamentem essa prática o quanto antes.

O que o Brasil ganharia com a legalização dos jogos

Quando se fala em legalização de jogos de azar muitas pessoas acreditam que isso permitirá que os jogos sejam jogados sem que haja nenhum tipo de supervisão. Mas a grande verdade é que haverá controle rígido da prática e direcionamento correto de recursos que serão adquiridos com as apostas dos jogadores.

 

Uma das principais vantagens para o Brasil, com a legalização dos jogos de azar, consiste no ganho financeiro com a arrecadação de impostos que serão reinvestidos na economia. Afinal, essa é uma boa maneira de redistribuir a renda, pois pessoas com mais dinheiro seriam as principais praticantes de roleta e outros jogos.

 

Outra vantagem seria a geração de empregos, permitindo que o Brasil se desenvolva também no aspecto social. E, como atualmente há ótimos exemplos de países que criaram órgãos para regulamentar os jogos, os brasileiros têm modelos sólidos para se apoiar e criar sua própria legislação sobre esse tema.

 

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