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Ricardo Gondim diz que “Deus não está no controle” e ataca Calvinismo

Após ter afirmado em maio deste ano (2022) que a prática homossexual não é pecado, Gondim, líder da Igreja Betesda de São Paulo, reafirmou sua posição e declara mais duas crenças antibíblicas: Deus não está no controle e Defesa das pautas progressistas e esquerdistas.

O posicionamento de Gondim foi publicado na noite desta quarta-feira, 05, em suas redes sociais.

Ex-pastor assembleiano, Ricardo Gondim enveredou por uma teologia liberal a apóstata da ortodoxia cristã à medida que adentrou à  política progressista.

Apoio a Lula

“Não vou permitir que pautas moralistas do tipo “aborto, drogas e comunismo” determinem minha identidade. Sou democrata e não tenho medo da maldição dos caudilhos denominacionais: voto Lula“, disparou em seu texto publicdo nas redes sociais.

Ricardo Gondim é defensor do petismo e das pautas da esquerda. Foto: Instagram

Negação do poder absoluto de Deus

Deus, em sua onisciência, desconhece o futuro como realidade já acontecida. Repito: o futuro é uma construção humana e as alternativas inevitáveis podem ser mudadas com nossas decisões. Disse, e ainda repito: a opção de conhecer a Deus como onipotência é grega. Advogo que o atributo essencial de Deus repousa numa afirmação joanina: Deus é amor. Sendo assim, sai de qualquer relacionamento dele com a humanidade a palavra poder. Quem ama jamais controla. Corolário essencial: Deus não está no controle.

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Ataque ao Calvinismo

Ao atacar o Calvinismo, teologia baseada na interpretação da Bíblia de alguns grupos protestantes, Gondim aponta para o erro em crer na sonerania de Deus absoluta, porém sabe-se que a apologética acerca da soberania de Deus não é uma doutrina exclusivamente calvinista, mas é mantida por todos os cristãos.

A vaca sagrada do calvinismo, a soberania, pode se basear num ou noutro versículo na Bíblia, mas nunca se sustentará no todo da narrativa”, disse o religioso.

“Na frente, sexualidade, afirmo sem hesitar: homossexualidade não é pecado. A homoafetividade não é condenada nas Escrituras e Jesus nunca tocou no assunto”. Foto: Instagram

Confria o texto na íntegra:

Não faz dois anos, no auge da pandemia, a história parecia um lume prestes a se apagar. Perdi amigos queridos (Enoque Rodrigues, minha gratidão por sua vida é imensa). Nossa igreja amargou 1 ano e 8 meses sem qualquer reunião presencial. Na verdade, sem fonte de recursos, não imaginava como teríamos condições de atravessar a tempestade.

Nesses últimos anos, a Betesda abriu 3 flancos e em todos nos vulnerabilizamos sobremaneira. O primeiro, teológico; o segundo, questões da homossexualidade; o terceiro, político.

Na frente teológica, afirmei e continuo a afirmar que o futuro não está pronto. Se inexiste, Deus, em sua onisciência, desconhece o futuro como realidade já acontecida. Repito: o futuro é uma construção humana e as alternativas inevitáveis podem ser mudadas com nossas decisões. Disse, e ainda repito: a opção de conhecer a Deus como onipotência é grega. Advogo que o atributo essencial de Deus repousa numa afirmação joanina: Deus é amor. Sendo assim, sai de qualquer relacionamento dele com a humanidade a palavra poder. Quem ama jamais controla. Corolário essencial: Deus não está no controle. A vaca sagrada do calvinismo, a soberania, pode se basear num ou noutro versículo na Bíblia, mas nunca se sustentará no todo da narrativa.

Na frente, sexualidade, afirmo sem hesitar: homossexualidade não é pecado. A homoafetividade não é condenada nas Escrituras e Jesus nunca tocou no assunto.

Na política, sou de esquerda. Não me refiro à categoria “Esquerda” como comumente se conhece desde a Revolução Francesa. Sou de esquerda porque leio em Atos que os primeiros seguidores de Jesus “dividiam o que tinham e ninguém passava necessidade”. Sou de esquerda porque trato o capítulo 25 de Mateus como fulcral em minha espiritualidade. Sou de esquerda porque leio a Epístola de Tiago como revelação divina.

Não vou permitir que pautas moralistas do tipo “aborto, drogas e comunismo” determinem minha identidade. Sou democrata e não tenho medo da maldição dos caudilhos denominacionais: voto Lula.
Soli Deo Gloria

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