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Relatório da CPI da Pandemia pede indiciamento de 67 pessoas, incluindo Bolsonaro e seus filhos

Com 1.180 páginas, o relatório da CPI da Pandemia, assinado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), pedirá o indiciamento de 67 pessoas e duas empresas, acusando de 29 crimes diferentes.

Na lista de indiciados estão o presidente Jair Bolsonaro; o senador Flávio Bolsonaro; o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro; os empresários Luciano Hang, Otávio Fakhoury e Carlos Wizard; os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho), Walter Braga Neto (Defesa), Wagner Rosário (Controladoria Geral da União) e os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores); entre outros.

Trecho do documento que foi vazado para a imprensa fala que o governo federal assentiu com a morte de milhares de pessoas e alega a formação de uma “gabinete paralelo”.

“Comprovaram-se a existência de um gabinete paralelo, a intenção de imunizar a população por meio da contaminação natural, a priorização de um tratamento precoce sem amparo científico de eficácia, o desestímulo ao uso de medidas não farmacológicas. Paralelamente, houve deliberado atraso na aquisição de imunizantes, em evidente descaso com a vida das pessoas”, diz o documento de Renan Calheiros.

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