Da Redação JM Notícia
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Na prova de Português no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado neste domingo (4), os estudantes tiveram que responder sobre uma questão relacionada às gírias usadas por travestis e gays que já são consideradas como um dialeto.
O texto trazia uma frase de um travesti: “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”. O objetivo da questão era questionar o que tornam essas expressões em dialetos.
O texto cita o Dicionário gay Aurélia para validar que a comunidade possui um dialeto próprio. O livro em questão foi lançado em 2006 por Vitor Angelo e Fred Libi.
Marisa Lobo comenta
Em seu Instagram, a psicóloga Marisa Lobo comentou a questão da prova mostrando que o governo de Jair Bolsonaro deverá indicar um bom profissional para a área de Educação, a fim de impedir que estes assuntos sejam trabalhados nas escolas.
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“Enem 2018 teve até dialeto gay? Isso é relevante? Socorro!!! Se Bolsomaro não colocar alguém que entenda muito dessa desconstrução da identidade, e tenha uma visão crítica sobre essa tal diversidade sexual e de gênero (binário e não binário) , se essa tal pessoa, não souber sobre raizes históricas, lógica, e sobre o que a ciência e o mundo afirma sobre essa ‘falácia’, não irá mudar nossa Educação. Precisamos de alguém que tenha conhecimento, estratégico e coragem para mudar, enfrentar esses abusos. Precisamos desconstruir essa ideologia de gênero na Educação. É urgente”.