Presos da Casa de Prisão Provisória de Palmas vão trabalhar na fabricação de máscaras que serão utilizadas no combate ao coronavírus. Os produtos serão distribuídos para a própria população carcerária do estado e na rede pública de saúde do Tocantins. A fábrica que está sendo montada terá capacidade para produzir 30 máscaras faciais artesanais.
Conforme a Secretaria de Cidadania e Justiça, o projeto é feito em uma parceria entre o governo estadual, a empresa que está administrando o presídio e a fornecedora dos uniformes dos presos. As máscaras serão confeccionadas com o material específico determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Dez presos foram selecionados para participar do projeto, chamado Trabalhando a Liberdade, e vão passar por um treinamento. Eles receberão um salário mínimo por mês e terão um dia de pena remido para cada três dias trabalhados.
A expectativa é de que a fábrica comece a funcionar em abril. “O treinamento deve durar uma semana. Montamos uma unidade fabril com oito máquinas de costura, com capacidade para produzir 30 mil máscaras. A produção oficial deve começar no dia 6 de abril”, explicou o gerente de ressocialização da Embrasil Serviços, que administra a CPP, Alexandre Calixto
Quando a pandemia do coronavírus acabar e a produção das máscaras faciais não for mais necessária, a nova fábrica da CPP de Palmas vai produzir uniformes prisionais, segundo a secretaria.
(Com G1)