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Pouco menos de 9 mil ministros se inscreveram para AGO que irá eleger o novo presidente da CGADB

Da Redação JM Notícia

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Foto da 41ª AGO Assembleia Geral Ordinária da CGADB em Brasília-DF – Tiago Bertulino

Em abril de 2017 será eleito o novo presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no país, considerada a maior convenção de ministros evangélicos no Brasil, e que compõe em seus quadros mais de 80 mil ministros filiados. A CGADB atualmente é liderada há quase 30 anos pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa. Faltam 12 dias para se encerrarem os prazos para os ministros efetuarem as inscrições.

No entanto, apesar de terem filiado mais de 80 mil ministros, apenas 8.132 se inscreveram para votar e decidir os rumos da entidade no próximo ano até o presente momento, segundo fontes do JM Notícia em São Paulo.

Parece que o desgaste que a entidade teve nós últimos anos envolvendo a CGADB, deve ter desestimulado milhares de pastores por todo o país. Neste ano, a CGADB foi multada em mais de R$ 9 milhões de reais por se negar a mostrar documentos solicitados pela justiça do Estado do Amazonas, que trata da última eleição que reelegeu o pastor José Wellington Bezerra da Costa à presidência da CGADB.

Samuel Câmara (derrotado por Bezerra nas últimas eleições), com suspeita de que haveria convencionais inscritos fora do prazo, solicitou a relação de inscritos na época à comissão eleitoral da CGADB, o que lhe foi negado. Ele então ajuizou ação na justiça comum, e mesmo com decisão judicial determinando que se mostrassem os documentos solicitados, Pastor José Wellington se recusou a mostrar os comprovantes de pagamentos, que poderiam comprovar uma suposta fraude na última eleição.

No dia 07 de julho de 2016, os dois maiores personagens de um enredo cheio de conflitos e processos judiciais, pastores Samuel Câmara e pastor José Wellington Bezerra da Costa, entre outras partes envolvidas, celebraram as pazes, e de uma maneira quebrantada e compromissada em não repetir os passos que os levaram até essa dolorosa situação. Samuel Câmara retirou o processo em que a CGADB foi multada e a CGADB reintegrou Samuel Câmara aos seus quadros. No entanto, os comprovantes não foram até hoje levados ao público.

Eis a questão! Será se a eleição de 2013 ficará marcada nos anais da história das Assembleias de Deus com a suspeita de que pode ter sido fraudada? Como fica a imagem dos líderes assembleianos no país??

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