Para o PT, os evangélicos são responsáveis pelo crescimento de Bolsonaro na reta final, baseado nisso, no último dia da propaganda eleitoral, a campanha de Fernando Haddad (PT) mudou as estratégias atacou o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto e falou sobre Deus pela primeira desde o início das campanhas eleitorais. A estratégia tenta, nesta reta final, alcançar o voto evangélico.
Ataque a Bolsonaro
Na bloco do horário eleitoral, o programa petista atacou pela primeira vez Bolsonaro, líder nas pesquisas. Até esta quarta, os petistas não tinham citado o nome do capitão reformado nas propagandas da TV, que começaram no dia 31 de agosto.
Os petistas planejavam iniciar os ataques ao candidato do PSL no segundo turno. Bolsonaro, com 32% dos votos, e Haddad, 21%, lideram a pesquisa de intenções, segundo o Datafolha.
Apelando para Deus
O crescimento de Bolsonaro fez o PT mudar a estratégia e antecipar os ataques e o uso do nome de Deus.
“[Bolsonaro] foi o único deputado que votou contra o fundo de combate à pobreza. Votou contra a valorização do salário mínimo. Mas quando foi para aumentar o próprio salário, ele votou a favor. Não vote em quem sempre votou contra você. Bolsonaro não”, disse a propaganda petista.
No horário eleitoral, Haddad também fez um aceno aos eleitores religiosos. O petista citou Deus pela primeira vez desde o início da propaganda eleitoral. Ele encerrou sua fala na propaganda que foi ao ar nesta quinta-feira com a frase “que Deus abençoe a todos”.
Segundo a Folha, o recurso a Deus é uma tentativa de neutralizar a declaração de alguns dos principais líderes evangélicos do país de apoio a Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas. O bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, foi uma dos líderes evangélicos a dizer que vai votar no capitão reformado na eleição do dia 7 de outubro.