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Por 38 votos contra 31, Senado argentino rejeita legalizar aborto

Da Redação JM Notícia 

Evangélicos se manifestam contra o aborto na Argentina

O Senado da Argentina rejeitou o projeto que propunha a legalização do aborto no país. A votação começou na manhã desta quarta-feira (8) e se encerrou na madrugada desta quinta. Foram 38 votos contrários e 31 favoráveis. Foram registradas uma ausência e duas abstenções.

Mais conservador que a Câmara, a decisão já era  esperada pela imprensa local que há dias adiantava que a legalização da interrupção da gravidez não passaria pelo Senado.

A legislação argentina só permite o aborto em casos de estupro ou quando a mãe corre risco de morte. Fora esses casos, o aborto é crime e pode ser punido com até quatro anos de prisão.

Com a decisão do Senado, o assunto só poderá ser apresentado novamente dentro de um ano. Mas os senadores favoráveis ainda podem solicitar a votação de um projeto de autoria da senadora Lucila Crexell (MPN), que despenaliza o aborto até a 12ª semana de gravidez. Lucila foi uma das senadoras que se absteve na votação desta quinta.

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