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PF pede prorrogação de inquérito sobre facada em Bolsonaro

Da Redação JM Notícia 

Nesta quinta-feira (20), a Polícia Federal solicitou a prorrogação do inquérito que apura o ataque contra o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). O pedido de postergar as investigações por mais 15 dias foi enviado à 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde ocorreu o crime no dia 6 de setembro.

A corporação justifica o pedido dizendo que pretende ir atrás de elementos probatórios que confirmem a autoria do crime por parte de Adélio Bispo de Oliveira, acusado de dar a facada no presidenciável e as motivações do agressor, além de  saber se houve co-participações no atentado.

A Justiça Federal de Minas Gerais não respondeu se a solicitação da PF foi aceita ou não.

Bolsonaro foi atingido por uma facada no dia 6 de setembro durante um ato de campanha na cidade mineira de  Juiz de Fora. Adélio Bispo, que assumiu o crime, está preso em um presídio federal em Campo Grande.

Durante as investigações, foram ouvidas 15 testemunhas, houve três interrogatórios formais do acusado e 38 entrevistas foram feitas. Em computadores e celulares apreendidos, já foram analisados dois Terabytes de imagens. As diligências ocorreram em outras cidades mineiras, na capital Belo Horizonte e em Florianópolis.

“A PF concluiu cinco laudos periciais, outros quatro exames seguem em andamento. Além disso, foram pleiteadas e obtidas junto ao Poder Judiciário várias medidas cautelares, como quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático”, informou a Polícia Federal.

O acusado conta com quatro advogados particulares e um médico psiquiatra. A estratégia da defesa é apontar que Adélio tem problemas mentais e atacou o candidato por conta de suas declarações polêmicas amplamente divulgadas na imprensa.

Após duas semanas do atentado, Bolsonaro segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nesta quinta-feira (20) foi necessário passar por um procedimento para remover um líquido formado ao lado do intestino operado, mas o quadro clínico do político é estável.

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