Em novo decreto, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), determina que membros de igrejas em todo o estado terão que estar com as duas doses de vacina ou apresentar exame negativo para a Covid-19 se quiserem assistir a um culto ou missa presencial.
A exigência será feita apenas nas igrejas com mais de 300 lugares, ou seja, atingirá a maioria dos templos do estado.
Publicado no Diário Oficial nesta segunda-feira (27), o decreto ainda será regulamentado pelos secretários de Saúde, André Longo, e Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio.
O deputado estadual pastor Cleiton Collins (PP) se colocou contra a decisão do governador. “Quero deixar aqui bem claro que eu sou contra esse decreto que determina que as igrejas, que os eventos tenham que ter o passaporte sanitário. Isso é inviável, até porque a maioria da população mundial já está vacinada pelo menos com a primeira dose”.
A deputada estadual, Clarissa Tércio (PSC), também se manifestou contra o decreto. “O governador de Pernambuco acaba de comprar mais uma briga com os cristãos, decretando a exigência de comprovantes de vacinas aos frequentadores dos cultos. Quem ainda não tomou a vacina, fica proibido de cultuar! Acorda, Igreja!”, declarou ela nas redes sociais.
Pastor Renato Vargens
Para o pastor Renato Vargens, enato Vargens, a ação do Governo de Pernambuco é “absurda, anticonstitucional e desproporcional”.
“Eu tomei a vacina contra o COVID, contudo, apesar disso, eu considero absurda, anticonstitucional e desproporcional a atitude do governo de Pernambuco em pedir passaporte sanitário para as pessoas entrarem em igrejas”.