Sem apoio das principais denominações evangélicas do país, o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, líder da campanha de Lula junto aos evangélicos, voltou a falar sobre como o Partido dos Trabalhadores pretende conquistar este eleitorado.
Uma das ações, segundo reportagem da Poder 360º, será fazer os brasileiros se lembrarem dos anos do governo de Lula. “trazer esperança através da memória: ‘você era feliz [nos governos do PT] e não sabia’”.
Outro ponto será provocar o atual presidente, Jair Bolsonaro, tentando mostrar que há pessoas “indignadas com o bolsonarismo”.
Mas Schallenberger entende que o problema está na própria esquerda e que isso poderá atrapalhar seu candidato se “ficar expondo o que pensa”, sobre assuntos como casamento gay e aborto.
A participação de Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, também será importante para o PT. Segundo o ex-pastor, eles vão expor o perfil “conservador e de direita”.
Schallenberger diz que considera “muito importante a imagem do [Geraldo] Alckmin [PSB] junto ao eleitorado conservador, evangélico, porque ele sempre teve grande abertura no meio (…) O Alckmin é direita, mas não é o ex-governador que vem para a esquerda, é o Lula que vem para o centro para mostrar que adversários históricos não são inimigos”.