Da Redação JM Notícia
A Comissão Especial que analisa o projeto Escola Sem Partido votaria na manhã desta terça-feira (13) o relatório final do projeto de lei que recebeu parecer favorável assinado pelo deputado Flavinho (PSC-SP).
Deputados de esquerda como Érika Kokay (PT-DF), Glauber Braga (PSOL-RJ), Alice Portugal (PCdoB) e Leo de Brito (PT-AC) tentaram por diversas vezes suspender a sessão com o objetivo de impedir a votação.
Houve grande debate entre os parlamentares, os deputados bateram boca e não foi possível nem permitir que o deputado Flavinho (PSC-SP) apresentasse o novo substituto à proposta, texto apresentado há duas semanas e que propõem manter seis deveres para os professores brasileiros de estabelecimentos públicos e privados de ensino, como a proibição de promover suas opiniões, concepções, preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias. Além disso, o texto proíbe, no ensino no Brasil, a chamada “ideologia de gênero”, o uso do termo “gênero” ou “orientação sexual”.
Manifestantes tentaram tumultuar a sessão, mas para entrar na sala foi necessário receber uma senha, o que deixou vários grupos de manifestantes para fora do salão.
No final das discussões, o presidente da comissão, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), suspendeu a sessão e adiou a votação para o final do dia, após as votações no Plenário da Casa.
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