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Operação da PF desarticula grupo suspeito de fraudar contratos em prefeituras do TO

Da redação

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em 16 cidades do Tocantins e Maranhão

Mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão estão sendo cumpridos pela Polícia Federal nesta quarta-feira (2) em 16 cidades do Tocantins e Maranhão. São cerca de 120 policiais e sete auditores da Controladoria Geral da União participando da ação, que foi chamada de Imhotep. De acordo com a PF, a operação busca desarticular organização criminosa responsável por fraudes em contatos públicos, corrupção, desvio de recursos.

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A operação é o resultado de um trabalho conjunto da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União. São 28 mandados de busca e apreensão, quatro prisões preventivas, além do sequestro de 11 veículos avaliados em R$ 1,5 milhão, bloqueio de imóveis e de R$ 2,5 milhões dos investigados.

As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Araguaína/TO, que também decretou a suspensão de contratos em 11 municípios do Tocantins.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em 16 cidades do Tocantins e Maranhão: Palmas (TO), Pugmil (TO), Augustinopolis (TO), Palmeiras do Tocantins (TO), Praia Norte (TO), Sampaio (TO), Sítio Novo do Tocantins (TO), Araguatins (TO), Buriti do Tocantins (TO), São Sebastião (TO), São Miguel (TO), Praia Norte (TO), Carrasco Bonito (TO), Nazaré (TO), Imperatriz (MA) e Sítio Novo do Maranhão (MA).

Os contratos fraudados, segundo a Polícia Federal, tinham por objeto a locação de veículos, locação de palcos, realização de eventos, dentre outros serviços.

Investigação

A investigação teve início com a notícia apresentada por um morador de uma das cidades do Bico do Papagaio, narrando irregularidades na contratação de uma falsa cooperativa de transporte por municípios da referida região. Ainda segundo ele, os sócios são ou foram assessores parlamentares de um deputado estadual do Tocantins.

Com realização de diligências pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União foi possível identificar uma organização criminosa fraudou, mediante pagamento de propina, mais de 20 processos licitatórios. Cinco empresas ligadas ao grupo criminoso foram favorecidas.

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