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ONU decide a favor de terroristas mesmo após vitória de Israel

Embora a maioria dos países tenha condenado o Hamas, a ONU fez mudanças nos procedimentos de votação.

Esperava-se que o Mundo pela primeira vez tivesse vergonha das décadas de apoio aos grupos terroristas palestinos, mas mesmo a pesar dos esforços, o resultado na prática é o oposto. A resolução de condenação do grupo terrorista do Hamas, obteve 87 votos na Assembleia Geral, não atingindo a maioria de dois terços exigida para sua aprovação. Cinquenta e sete países se opuseram à medida e 33 se abstiveram, felizmente, pela primeira vez, o Brasil ficou ao lado de Israel.

Mais uma vez, a pesar da vitória simbólica do Estado de Israel em uma votação em que a maioria absoluta dos países membros votaram a favor do Estado de Israel e contra o Hamas, a decisão não causará nenhuma mudança na prática, pois eram necessários dois terços para o Mundo inteiro condenar as atitudes do Hamas. Mais uma vez a ONU como estrutura está se revelando completamente a favor de terroristas que massacram civis, homens, mulheres e crianças, enviam crianças e adolescentes para provocar os soldados de Israel ou como escudo humano.

A votação

Pela primeira vez, a maioria dos países-membros da ONU votou pela condenação do Hamas, mas sob os procedimentos da Assembleia Geral, a medida não foi oficialmente aprovada.

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Foram 87 votos a favor, 57 contra e 33 abstenções para condenar nesta quinta-feira (6) a facção palestina dedicada à destruição de Israel. Mas em uma votação que aconteceu momentos antes, a Assembleia decidiu que a resolução do Hamas precisaria de dois terços das nações presentes para ser aprovada, e os resultados da votação não conseguiram superar o nível exigido.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, cuja defesa de Israel se tornou sua bandeira, pressionou os países europeus e outros a se unirem a Washington para condenar o Hamas por disparar foguetes contra Israel e “incitar a violência”, colocando civis em risco. Depois de anunciar saída do cargo, ela tem apenas algumas semanas em seu mandato como embaixadora.

“Eu quero ter um momento pessoal e perguntar aos meus irmãos e irmãs árabes: o ódio é tão forte?”, ela questionou da tribuna da Assembleia antes da votação. “O ódio contra Israel é tão forte que vocês defenderão uma organização terrorista, que está diretamente causando danos ao povo palestino? Não é hora de deixar isso de lado? Pela verdadeira paz e segurança em toda a região, não é hora de ambos os lados deixarem isso de lado?”

Em um comunicado, o Hamas agradeceu aos países que votaram contra a medida e pediu que “todos os Estados que apoiaram a ocupação israelense e a administração Trump reconsiderem sua posição e retifiquem sua culpa grande e histórica contra o povo palestino”.

O Hamas disse que a falha em aprovar a resolução foi “um sério fracasso da ‘política de intimidação’ do governo Trump adotada na região”.

O representante palestino da ONU, Riyad Mansour, criticou as políticas “punitivas” dos EUA dirigidas aos palestinos, como a mudança da embaixada americana para Jerusalém. Ele disse que todas as resoluções apresentadas pelos palestinos buscam equilíbrio e agradeceu aos países que não condenaram o Hamas.

ONU x Israel

Após a votação, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aplaudiu a “maioria esmagadora” dos países que votaram pelo projeto de condenação. “Embora não tenha alcançado uma maioria de dois terços, esta é a primeira vez que a maioria dos países votou contra o Hamas e eu elogio cada um dos 87 países que adotaram uma posição de princípio contra o Hamas”, disse ele.

Segundo dados apresentados por Haley, em cerca de um ano, a Assembleia Geral da ONU aprova resoluções em oposição à Israel pelo menos vinte vezes. Ela questionou se as Nações Unidas, como uma organização dedicada à paz mundial, considera o terrorismo aceitável, somente se for dirigido a Israel.

Haley ainda criticou o uso de uma maioria de dois terços para a aprovação da resolução do Hamas. Ela acusou a Assembleia de ter um padrão duplo, por usar uma maioria simples para outras resoluções. “Esta é uma decisão que significa puramente interromper a adoção da resolução proposta pelos EUA”, afirmou Haley.

Com informações Guiame

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