Da Redação JM Notícia
O ator Carlos Vereza criticou os gritos de “Fora, Temer” dados por simpatizantes de partidos de esquerda, os mesmos que elegeram Michel Temer como vice-presidente de Dilma Rousseff em 2014. Como ex-integrante do Partido Comunista, Vereza elogiou a atuação do presidente.
“O Temer tirou o Brasil do abismo, ele está recuperando a economia do país, a inflação está lá embaixo, batendo recordes históricos”, declarou ele em entrevista ao jornal O Povo.
Sem poupar críticas aos militantes de esquerda, Vereza disse que o “‘Fora, Temer’ é de uma pobreza ideológica”, a “ausência de um discurso que seja uma alternativa”, e um grito de uma “criança zangada que tiraram a chupeta”.
Se declarando como uma pessoa que segue a linha de direita política, Vereza criticou os autores e diretores da Globo pode defenderem a linha de esquerda. “90% dos autores e diretores da Globo são petistas. Agora eles não me mandam embora, porque provavelmente deve ter algum tipo de respeito por mim. Exatamente porque eu vou ao contrário dos meus colegas e boto minha cara a tapa”.
O ator estava na capital cearense para apresentar a peça “Iscariotes: A Outra Face”, apresentada neste domingo, quando foi entrevistado por um repórter do jornal O Povo, onde reforçou suas posições políticas.
A parte mais polêmica da entrevista é quando o ator diz que a morte da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, Marielle Franco, foi fabricada pela esquerda. Marielle é um cadáver fabricado por eles [esquerda]… Eu tenho certeza, não tenho a menor dúvida, porque está havendo no Rio de Janeiro uma investigação [sobre a morte de Marielle] que já chegou a um ponto que, se eles mudarem a narrativa, vai ser uma decepção para muita gente”, declarou.
O ator acredita em duas hipóteses: “Essa menina ou foi assassinada pela milícia ou foi assassinada por pessoas que aparentemente compactuam com a ideologia dela. Eles não acreditam em Deus, eles acham que as pessoas todas não passam de massas de manobras adaptáveis ou não aos seus objetivos”.