Da redação
De acordo com a publicação, as imagens devem ser utilizadas pela Polícia Federal (PF) no inquérito que está em curso.
A gravação mostra Bolsonaro deixando o automóvel e caminhando em direção ao calçadão, onde ocorreu o atentado. Enquanto isso, Adélio se aproxima, mas decide recuar. Durante a movimentação, o militar da reserva não percebe a presença do criminoso.
O ataque ocorreu no dia 6 de setembro, quando Bolsonaro cumpria agenda eleitoral na cidade de Juiz de Fora (MG). Desde então, o futuro presidente passou por duas cirurgias e ainda tem uma terceira a ser realizada. Adélio foi preso em flagrante.
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Em depoimento dado à Polícia Federal, Bispo disse ter agido sozinho, supostamente “seguindo ordens de Deus”. Ao ser questionado sobre uma possível motivação política para o crime, ele negou e se classificou apenas como uma pessoa “de esquerda moderada” e disse que o então candidato defenderia ideias de extrema direita. O réu afirmou ainda que Bolsonaro defende o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, ideias que ele disse discordar radicalmente.