Após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sob críticas nas redes sociais, o bispo Samuel Ferreira defendeu moderação e diálogo no Congresso de Varões da Assembleia de Deus do Brás (AD Brás), em 18 de outubro. Disse que a igreja deve permanecer “no centro” e atuar como instrumento de paz e equilíbrio.
“Não tem que ficar se justificando pra ninguém”, afirmou, ao rejeitar pressões e cobranças. Segundo ele, o papel da igreja é apaziguar e não “colocar lenha na fogueira”. “Alguém tem que ter juízo neste país”, disse, em apelo por serenidade diante da polarização.
Ferreira pediu a preservação de pontes entre grupos em conflito. “Jamais podemos ficar tão longe que não possamos mais nos aproximar de alguém, nem tão perto que não possamos nos distanciar”, declarou. O líder da AD Brás associou a missão da igreja à reconciliação e à prudência.
O discurso ganhou alcance nas plataformas digitais. Os trechos mais compartilhados destacaram o compromisso com a pacificação e a recusa a rótulos partidários. A mensagem foi apresentada como resposta às críticas que se seguiram ao encontro com Lula.
Sem anunciar medidas, o bispo fixou princípios para a atuação pública da igreja: baixar o tom, evitar confrontos estéreis e proteger o espaço do diálogo. Reafirmou que não pretende se justificar por suas escolhas. Disse que seguirá na defesa de sabedoria, equilíbrio e unidade nacional.
