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“Não Pesquise por R$242,4 bilhões no Google” derruba lenda dos robôs de Bolsonaro

onectar cérebros à nuvem será realidade, segundo diretor do Google. (Foto: Thinkstock)

A campanha “Não Pesquise” começou nas redes sociais e foi compartilhada por perfis conservadores, incluindo influenciadores como Flavio Gordon. O resultado observado no Google Trends demonstra o porquê das tentativas de censurar conservadores na internet.As métricas do Google comprovam que as informações circulando on-line são produzidas e distribuídas por indivíduos, perfis pessoais de maior ou menor porte. São reflexos da opinião de brasileiros que utilizam a internet para consumir e compartilhar informações.

Quando se digita “242,4 bilhões” no Google, o site que ocupa primeiro lugar nas pesquisas é da Veja, com matéria publicada em outubro de 2014.À primeira vista a ação parece inócua e lembra as correntes da época do MSN e Orkut.Mas o cenário muda quando o termo é colocado na ferramenta “Trends”, onde se pode ver  o desempenho de palavras-chave.

Veja neste primeiro gráfico o desempenho de “242,4 bilhões”:

Às 12h do dia 8 de abril, a linha azul começa a se mexer. Poucas horas depois, bate a linha 25 (índice que aponta o nível de procuras pelo tema). Em seguida, atinge o índice 100, três vezes, é o pico de popularidade.Sem outro parâmetro os dados não dizem muita coisa.Coloquemos então outros termos pesquisados no Google.

Vamos tentar “Dória”.

Esmagado.O governador de São Paulo sequer arranha o resultado da campanha “Não Pesquise”.

Coloquemos um terceiro termo, este apontará o teto das pesquisas e indicará o perigo que as redes sociais representam à classe política.

Palavra-chave: Covid.

O vírus covid-19 é o assunto mais discutido no Brasil, é a razão da quarentena e do isolamento social. Veja que o “242,4 bilhões” por pouco não risca a linha 25. 1/4 da popularidade do assunto mais comentado do país.Uma ação despretensiosa, quase de brincadeira, levou uma multidão de pessoas ao Google.Isto derruba por terra de uma vez por todas A Lenda dos Robôs do Bolsonaro.

Robôs não tem curiosidade. Não pesquisam no Google, se existe maquininhas que o fazem, não o fariam assim à toa, estimuladas pelo que leram no Facebook.

Está demonstrado que a grama é verde.

(Com Estudos Nacionais)

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