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Mulher é presa na Polônia por profanar imagem da Virgem Maria com arco-íris LGBT

Da redação

Cracóvia, Polônia, 6 de maio de 2019: militantes com cartazes da Virgem Maria com arco-íris LGBT protestam contra a detenção de Elzbieta Podlesna.

A polícia prendeu uma mulher de 51 anos por profanar o ícone católico mais respeitado da Polônia, a Madonna of Częstochowa (título da Virgem Maria, padroeira da Polônia), pintando uma auréola de arco-íris LGBT em torno de sua cabeça e a do menino Jesus.

Na segunda-feira, a polícia de Płock deteve Elżbieta Podleśna por causa da ofensa, depois que os investigadores encontraram dezenas de posteres da Virgem Maria com o arco-íris LGBT na casa da mulher. Porém, a mulher foi liberada em seguida.

Joachim Brudziński, ministro do Interior da Polônia, disse no Twitter na segunda-feira que uma pessoa havia sido presa por “realizar uma profanação da Virgem Maria”.

“Contar histórias sobre liberdade e ‘tolerância’ não dá a ninguém o direito de ofender os sentimentos dos crentes”, disse Brudziński, que descreveu os cartazes como “barbárie cultural”.

Ofender o sentimento religioso é um crime sob o código penal polonês e as autoridades estão acusando a mulher de “profanar” uma imagem religiosa reverenciada. A “Madonna Negra de Częstochowa” é um ícone bizantino venerado em toda a Polônia. O ícone está pendurado no mosteiro de Jasna Góra, patrimônio mundial da ONU e o santuário católico mais sagrado da Polônia.

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