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Movimento Acorda Senado luta pela CPI da Covid e contra as decisões monocráticas do STF

Nesta quarta-feira (21) integrantes do Movimento Acorda Senado farão uma mobilização para que os senadores escolham um presidente isento para a CPI da Covid.

O grupo é contra a nomeação de dois senadores que disputam a presidência da CPI: Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM).

“A CPI pode ser presidida e nem ter um relator que não tem autoridade moral pra presidir uma CPI dessa proporção. Nós não vamos ficar omissos em ver uma CPI sendo usada apenas por motivos eleitorais”, diz Wilton Acosta, líder do Acorda Senado.

O grupo defende a eleição do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) que é independente e foi dele a ideia de incluir na CPI a investigação de governadores e prefeitos.

Para isso, fizeram o disparo em massa de mensagens para os celulares do senadores. Sendo esta a segunda ação realizada este mês.

Conheça o Movimento Acorda Senado

O movimento foi criado para mostrar ao Senado Federal que é necessário reagir para garantir o equilíbrio institucional no país diante das recentes decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal.

Conversamos com um dos idealizadores do Acorda Senado, Wilton Acosta, 50 anos, que é presidente do Conselho Estadual de Pastores do Mato Grosso Sul.

“O Movimento surgiu fruto da indignação de diversos líderes pelo ativismo judicial que tá instalado no país e diante das últimas decisões tomadas pelo Supremo”, explica.  “O Movimento Acorda Senado surge pelo entendimento que é o Senado Federal que age para trazer equilíbrio institucional no país”.

A primeira ação do grupo aconteceu no dia 15 de abril através de um disparo em massa de mensagens para os celulares dos senadores cobrando a apreciação da PEC do Judiciário.

“Não pode o Senado assistir tudo isso e não criar um mecanismo de lei, por exemplo, que foi a nossa primeira ação, para pedir a celeridade da PEC do Judiciário, que necessita de assinatura. Nos mobilizamos para que os senadores coloquem essa pauta em votação”.

O grupo espera que os senadores se unam para sustar as decisões monocráticas do STF, muitas delas que, na visão do movimento, vão contra a própria Constituição. “Afinal de contas é o legislativo que faz as leis”, pontua.

Acosta diz que o movimento também vai defender os valores cristãos e da família que estão sendo atacados pelas decisões da Suprema Corte.

“Nós vamos reagir pelo bem da nação, pela bem da igreja e pelo bem dos valores cristãos. Temos a visão muito clara de que há uma classe que sempre dominou esse país e que agora perde espaço em função das medidas adotadas pelo Governo Federal, tentando a todo custo derrubar a nação e desestabilizar as instituições”, diz.

Ganhando força nas redes sociais, este movimento apartidário reúne lideranças políticas, sociais, cristãs e intelectuais.

Quem quiser participar do movimento pode acompanhar o Acorda Senado nas redes sociais e aderir as campanhas. “Se quiser participar de uma maneira orgânica, participar de uma coordenação estadual municipal, aí é só entrar em contato conosco pelas redes sociais”, diz Acosta.

 

 

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